Assim como encontramos muitas maneiras de interpretar a sociedade, incluindo a forma artística, também temos muitas formas de expressar nossa “veia artística”, na mesma proporção com a qual conseguimos traduzir as distintas e ao mesmo tempo similares linguagens da arte, independendo com qual ou quais dos sentidos a mesma pode ser percebida, ou se ela é rotulada com o nome de algum movimento social, ou se tem ou não valor de mercado, se é bem avaliada pelos críticos, enfim. Nada disso importa. O que importa é que haja liberdade e possibilidades, condições e oportunidades para que todas as formas de expressão, artísticas ou não tenham espaço e vez, para que cada um de nós tenha o direito de classificar na categoria que melhor tem a ver com nossa própria concepção das coisas, ainda que encontremos parâmetros que servem de comparação e de base para alguma análise, ainda que existam regras ou normas, valores ou “limites”, paradigmas que, ao longo do tempo podemos constatar que com certa frequência esses mesmos paradigmas são quebrados e se tornam parte do passado, da história, seja da arte, da sociedade, das ciências, das crenças ou da própria humanidade, que por sua própria natureza precisa e tem a necessidade de se expressar, mesmo que em muitos dos casos não seja de fácil compreensão, pois, assim como há certa dificuldade em encontrar a maneira natural de expressão, também existe considerável dificuldade em interpretarmos o mundo ao nosso redor ou a nós mesmos, interiormente.
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https://www.dropbox.com/s/0ne1e6dfaf5n7bj/1%C2%AA%20Prova%20-%20Sociologia%20da%20Cultura%202013-2%20%28Leandro%20Maia%29.pdf
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