segunda-feira, 8 de julho de 2013

A Educação no Brasil: Culpar seja quem for não adianta

Culpar seja quem for não adianta. Cada um que se esforce para superar as dificuldades.
Tem pessoas que dizem que a educação no Brasil é ruim. Se não é das melhores do mundo, também não é das piores. Mas eu penso que o principal fator de avaliação é o interesse e o empenho das pessoas, das crianças, pelo estudo. Algumas oportunidades são jogadas fora, quando jovens trocam a sala de aula pelas ruas, pelas drogas, bebidas, se envolvem emocional e sexualmente, quando ainda não estão preparados para a vida adulta, que tem suas responsabilidades.
Quantos trocam os estudos porque preferem ser jogador de futebol, ou se empenham no mundo das artes, da música, dança, esportes, preferem desenvolver-se em áreas onde já tem uma facilidade, uma prática, um dom, e geralmente os estudos convencionais, o ensino fundamental e básico, o ensino médio ou a faculdade ficam em segundo plano.
Ora, a educação deve ser um direito, mas não podemos obrigar as pessoas a fazerem o que não gostam ou o que não lhes dá prazer ou uma perspectiva de futuro.
Estudar leva tempo, os métodos poderiam ser mais atrativos, poderíamos copiar bons exemplos de outros países, investir mais no esporte nas escolas.
Não concordo que se associe uma pessoa de sucesso com alguém que teve condições de estudar nas escolas mais caras, nem associar alguém que não tem uma profissão, uma formação ou simplesmente está no mundo informal do trabalho. Talvez seja por opção. Nem sempre quem tem boas oportunidades as aproveita. Quanto jovem rico vive dando mau exemplo por aí, enquanto muito jovem carente está dando a volta por cima, lutando, se esforçando, estudando e indo em busca de um sonho.
Atualmente existem muitas oportunidades de cursos gratuitos, só que tem pessoas que vivem outra realidade, ou por ter formado família cedo, entre outras problemáticas sociais, que fazem com que as pessoas troquem os estudos pelo trabalho, cedo demais.
São muitas questões, mas não concordo em ficar falando dos problemas da educação e não reconhecer os avanços que tem se conquistado no Brasil.
Nem sempre o considerado filhinho de papai tem uma boa educação dentro de casa, e aí o resultado são delinquentes de alta classe social. Assim como não podemos generalizar dizendo que todo jovem pobre não tem oportunidade na vida, e por isso o jeito é ir pro mundo do crime.
A questão no Brasil é cultural, vem de berço. e podemos ver os exemplos em toda parte. A corrupção não começa do alto escalão, começa de baixo. Começa com o empregado que rouba o patrão, com o cidadão que faz gato na luz, na água, usa e fornece serviço pirata, compra ou vende produto pirata, molha a mão do guarda, para em fila dupla, deixa o carro na calçada, fura fila, vende o voto, etc. É o funcionário da saúde que leva medicamento ou outros produtos pra casa, ou o da educação que desvia material que o governo dá, é o jeitinho brasileiro, que não se vê no Japão, por exemplo, onde as pessoas não jogam lixo no chão, não passam no sinal vermelho, etc. Isso é problema com a educação recebida pelo Estado ou falta de bom exemplo dentro de casa? É questão política ou cultural?
Bom eu poderia escrever por horas, mas vou deixar um exemplo de que quando corremos atrás, podemos fazer a diferença, apesar dos obstáculos:

Meu ensino fundamental foi no Santa Ângela, em Austin. No médio estudei no I. E. Rangel Pestana, em Nova Iguaçu, e na E. E. Aydano de Almeida, em Nilópolis, ambos estaduais. Nunca fui reprovado.
Fiz pré-vestibular comunitário em Austin, em 2010 e 2011, conseguindo a vaga através de prova, concorrendo com 300, para 150 vagas, fiquei em quarto e terceiro lugar, respectivamente. Fiz ENEM em 2011, e consegui bolsa integral em uma particular, pelo PROUNI, mas também consegui, pelo SISU, vaga para uma federal. Optei pela federal. Estou no  terceiro período.
Ano passado também fui aprovado em dois cursos, um pelo SENAI, onde conquistei a vaga em uma prova, e outro pela FAETEC, com vaga no curso por sorteio.
Com exceção do ensino fundamental, que foi particular, o restante foi público, gratuito, oferecido pelo governo, que ainda precisa melhorar, mas que vem ampliando o acesso ao conhecimento e a formação.

Sou especial? Acho que não, mas creio que todos podem, quando se esforçam.

Deus ajuda, mas precisamos fazer nossa parte...

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Educação. Obrigação ou direito?

Muitos reclamam da educação no Brasil. Mas, pergunte ao jovem sobre o que ele quer da vida? (R: Facebook, jogos online. bate-papo, etc...)

A internet facilita nossa vida, se soubermos utilizá-la com inteligência.

Existem tantos cursos, profissionalizantes, técnicos e superiores gratuitos, mas muitos não querem nada com a vida, e não aproveitam as oportunidades que existem. Depois vão dizer que não tiveram essas oportunidades, e que por isso foram para o caminho errado...


Entretanto, as oportunidades estão aí, mas não podemos obrigar ninguém a nada. Uns querem jogar futebol, outros vão pela área artística, mesmo sem formação especializada, dentre outras atividades como trabalhos manuais, exercendo dons que são natos do indivíduo, e que portanto não dependem de uma especialização.
Outras pessoas trabalham de maneira informal, se viram como podem, e devemos respeitar a decisão de cada um, se querem uma formação acadêmica ou profissional, ou se permanecem na informalidade.

Exemplos de cursos, no Estado do Rio de Janeiro:

CURSOS GRATUITOS A DISTÂNCIA (Eu já fiz!)

http://www.firjan.org.br/site/anexos/educamais/cursos_distancia.htm


Fiz o curso de Help Desk, que é Operador de Suporte em Tecnologia da Informação.

CURSOS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA OU QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL DA REDE FAETEC – 2013 (3ª rodada) (Eu já fiz!)

http://www.faetec.rj.gov.br/sca/normas.html


Fiz o curso de Montagem e Manutenção de Computadores

Também fiz um curso pré-vestibular gratuito, uma parceria da UFRJ com a prefeitura de Nova Iguaçu, que me preparou para o ENEM, me possibilitando ingressar na Universidade, quando passei para dois cursos, o de Sistemas da Informação na Estácio, pelo ProUni, e o de Ciências Sociais pelo SISU, ambos com a nota do ENEM. Optei pela UFRJ.
Se ficarmos reclamando dos problemas do nosso país, sem fazer alguma coisa, e sem aproveitar as oportunidades existentes, de nada terá valido a pena viver.