segunda-feira, 14 de março de 2011

Carnaval é licença para pecar?

O chamado “tríduo de Momo” chega para instalar o reino da anarquia, (mais autêntico e digno do que o reino de alguns políticos). Gritos, comida na brasa, carnalidade, festa e todo o tipo de liberdade.
É a “permissão” para transgredir quase todos os códigos, com a promessa de uma remissão feita de cinzas, na quarta-feira. Após pintar e bordar, então começa, o grande jejum, especialmente de carne vermelha – a preferida de todos os churrascos dominicais. Dizem que o diabo adora uma carne mal passada, temperada só com sal grosso.
Você também? Isso não quer dizer muita coisa a não ser que boa parte da humanidade mantém uma certa intimidade com o “Tinhoso”. Misericórdia!
Vendo as fotos da grande anarquia nos jornais, chegamos todos à conclusão de que o Carnaval é um verdadeiro “espeto corrido”: nele, a carne se revela nua e crua na churrasqueira dos bailes.
A carne dança. Avança. Balança. Provoca. Revela. Convida. A carne abunda na vitrina frigorificada do Carnaval, livre da moralidade e entregue aos “radicais livres” da devassidão.
A realidade é que não existe licença para o pecado, “Vamos aproveitar, na quarta-feira viramos santinhos”, essa pretensão não cola mais, quem sabe se estaremos vivos até lá?
“Mas não useis da liberdade para dar ocasião à carne antes pelo amor servi-vos uns aos outros. Digo, porém: Andei pelo Espírito, e não haveis de cumprir a cobiça da carne.” (Gl 5:13,16)

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